Esclarecimentos do vizinho Pedro Costa - A Pedido

Após 12 horas sem luz, venho fazer um relato. No dia 29-02 estava passando pela portaria e 2 supervisores,de forma educada, pediram se eu tinha um tempo para ouví-los. Não intendi inicialmente o que pretendiam, mas ao ouvi-los notei que estavam meio encomodados com as minhas colocações no Blog Mais Cantegril, pensaram que eu havia questionado a capacidade de nossa equipe. Tranquilizei-os pois não tive qualquer intenção atingí-los pois como são funcionários também sofrem com a falta de atitude da administração que nós elegemos e que os mesmos não tem nenhuma culpa ou responsabilidade por isso. Não temos os nossos requerimentos postos em livro de ocorrência pelo menos respondidos no prazo de 30 dias como manda nossa Convenção e isso não vem de agora. Me relataram as dificuldades que os mesmos enfrentam dia a dia pois cumprem ordens do nosso síndico e também da falta de colaboração dos moradores em cumprir os regulamentos. Perguntei se eles relatam ao síndico esses fatos disseram que o síndico é informado. Deixaram claro que não pertencem a nenhum grupo e que tentam fazer o que podem pelo bom andamento do condomínio. Comentei que o episódio de vandalismo ocorrido na pitangueiras com o risco do automóvel na frente da casa do vizinho me envergonhou pois já passei por isso e sempre me ponho no lugar dos atingidos e que todos somos de uma forma e de outra responsáveis e que agora teríamos que repensar como vamos agir daqui para frente. Achei legal que se dispuseram ao diálogo franco e relataram os seus pontos de vista e eu pude relatar os meus, notei que se sentiram mais aliviados, me prontifiquei a ajudá-los no que estiver ao meu alcance.
Quando soube no ano passado através do Sr Antônio Santos, eleito auxiliar de portaria em 2010, que o automóvel do condomínio estava com o banco quebrado e que nossos funcionários o dirigiam com um ferro exposto pressionando suas costas, há quase um ano, não acreditei; esperei passar as eleições e comentei com o nosso dedicado Ezequiel e o mesmo disse que um banco novo custava quase R$3000,00, questionei-o se alguém poderia trabalhar em um carro de um condomínio gabaritado nessas condições, registrei no livro e todo dia ficava cuidando se os funcionários ainda dirigiam o carro com o pescoço torto até que um dia, bingo, compramos um banco do carro. Obrigado pelo espaço.

Pedro Costa. lote R17